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Gepatria ouve prefeito e primeira-dama

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    O prefeito de Rolândia, Luiz Francisconi Neto, e a primeira-dama, a médica Nilza Francisconi, além de um ex-subprocurador jurídico do município, foram ouvidos pelo promotor Renato de Lima Castro, do Gepatria (Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa). Os depoimentos aconteceram nesta segunda-feira (17) e o Ministério Público apura supostas irregularidades em plantões feitos pela primeira-dama, que é servidora concursada, mas também prestava serviços por empresa terceirizada.

    O promotor afirmou que a médica era tratada com “favorecimento” na escala de plantão aos sábados com aval de prefeito e da então secretária municipal de Saúde, Rosana Alves da Silva (entre 2015 e 2018). Renato também diz que o cartão ponto era feito de maneira manual, sem um controle efetivo das horas de serviços prestados. O promotor afirma que há provas documentais de ela montava a escala junto com a secretária de saúde.

    O JR falou com o prefeito Francisconi sobre o depoimento e as denúncias. “É um inquérito que está aberto no Gepatria desde janeiro e o objeto de investigação são os plantões médicos, do credenciamento que vem desde 2014. Ou seja, algo que não começou na minha gestão”, ressaltou o prefeito.

    Segundo o prefeito, a médica Nilza faz plantão via credenciamento há muito tempo. “Fez plantão com o seu Eurides Moura (ex-prefeito), com o Johnny Lehmann. E a acusação diz que ela tem privilégios com a minha gestão”, afirmou Francisconi.

    O prefeito lembrou da sindicância recém-terminada sobre o mesmo assunto. “Juntamos os holerites de cinco anos e não tem nada de hora-extra. Ela nunca recebeu sem trabalhar. A questão de que os pontos não eram marcados pela biometria e sim à mão. Sempre foi assim. Para todos os médicos”, reforçou o prefeito.

    Francisconi afirmou não haver privilégio. Sobre a questão de apenas ela fazer os plantões é porque ela mora aqui em Rolândia. “Ela se prontificava a fazer plantão aos sábados, feriados, apesar dos baixos valores pagos pelos plantões. Ninguém se dispunha a vir de Londrina pra cá fazer plantões aos sábados e feriados”, lembrou o prefeito.

    “Assim como ela, outros médicos fizeram plantão pelo credenciamento. Fizeram plantão pela mesma carga horária, por que só ela é objeto de investigação?”, questionou o chefe do Executivo rolandense.

    O promotor Renato Castro deve concluir o inquérito ainda nesta semana. Os fatos podem levar a denúncia de improbidade administrativa contra os quatro agentes públicos: prefeito, primeira-dama, ex-secretária e ex-procurador. 

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