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Editorial – Edição: 783 – sexta-feira, 10-07-20

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    Olá, leitor e leitora do JR

    Vários editoriais do JR já tiveram a função de falar sobre o fato das pessoas não lerem a notícia por completo e, ainda assim, emitirem opinião sobre o assunto. Geralmente opinam, comentam ou perguntam de forma errônea e, às vezes, ofensiva, pelo simples fato de não terem clicado no link da matéria que leva para o nosso site e que abre o texto completo e cheio de informações.

    Outro problema que já relatamos aqui algumas vezes é a falta de interpretação do texto. A pessoa lê uma coisa e entende outra, principalmente quando a matéria não reproduz aquilo que ela gostaria de ler ou fala algo com que ela não concorda ou não acredita.

    Na Língua Portuguesa, existe um termo conhecido como Analfabetismo funcional, que é a incapacidade que uma pessoa demonstra ao não compreender textos simples. Tais pessoas, mesmo capacitadas a decodificar minimamente as letras, geralmente frases, textos, não desenvolvem habilidade de interpretação desses textos.

    Uma matéria publicada na última edição, e divulgada nas nossas mídias sociais durante a semana, mais uma vez foi alvo de críticas e comentários agressivos e ignorantes, devido a não leitura da matéria ou pela interpretação incorreta do texto. A matéria, que tinha como titulo: “Obras fora de horário podem ser denunciadas na prefeitura” e, basicamente, falava que serviços em obras com máquinas ou equipamentos que produzem ruídos fora do horário comercial (das 8 horas até as 18 horas, de segunda a sexta-feira, e aos sábados, das 8 até ao meio-dia) poderiam ser denunciadas à prefeitura pela poluição sonora e a perturbação do sossego causados. Ou seja, se uma obra vizinha ou próxima da sua casa estiver provocando perturbação do sossego pelo uso de máquinas e equipamentos como, por exemplo, marteladas, corte de piso ou uma betoneira após às 18h durante a semana ou após o meio dia no sábado ou em qualquer horário em domingos e feriados, você tem o direito de ir até a prefeitura e denunciar a obra exatamente por ela estar tirando o seu direito ao sossego e ao descanso.

    Os comentários diziam o seguinte: “então agora não podemos mais trabalhar?”, “som alto pode, mas barulho de obra não?”, “quem vai fiscalizar?”, “isso não tem nada a ver”, “que falta do que fazer”.

     Bom, vamos ao o que a matéria realmente dizia para entendermos os erros de interpretação ou simplesmente a demonstração da não leitura da matéria

    – “então agora não podemos mais trabalhar?”
    Em nenhum momento a matéria disse isso, mas, Sim!!!!, todos podem trabalhar, toda obra pode funcionar, mas das 08h às 18h, de segunda à sexta e até ao meio dia no sábado. Fora desses horários, nos domingos e feriados, é proibido. Ou será que essa pessoa acha que pode incomodar ou ser incomodado por barulhos de obras 24h por dia e todos os dias da semana?
    – “som alto pode, mas barulho de obra não?”,
    Não, som alto não pode, em nenhum horário e em nenhum momento isso foi dito na matéria. Barulho de obra, pode, mas apenas em horário comercial.
    – “quem vai fiscalizar?”
    Quem vai fiscalizar é você que se sentir incomodado, que tiver o seu direito ao sossego violentado e que entrará em contato com o setor de fiscalização da prefeitura, de preferência depois de gravar ou filmar a obra.
    -“isso não tem nada a ver”
    Sim, isso tem tudo a ver. Tem a ver com respeito ao espaço do outro e, principalmente, ao direito que temos ao descanso e ao sossego após trabalharmos o dia todo e durante a semana toda.
    -“que falta do que fazer”
    Não, isso não é não ter o que fazer, mas, sim, para quem se sente incomodado é uma maneira, um meio de ter onde e como reclamar os seus direitos.

    Esperamos que você tenha chegado até aqui, lido todo o nosso editorial e aprendido que, antes de comentar qualquer matéria, é preciso sim ler todo o texto dela.

    Nesta edição, são cinco matérias com Realidade Aumentada, em que você pode assistir à matéria. Tudo isso apenas baixando o Zappar em seu celular.

Boa leitura e bons vídeos.

Josiane Rodrigues
Editora

José Eduardo
Editor

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